quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SAIBA COMO ATENDER BEM SEU CLIENTE





Introdução



Nos dias de hoje o mercado é bastante competitivo e as empresas precisam ser muito

criativas para ter a preferência dos clientes. Um dos aspectos mais importantes, principalmente

nas empresas que atuam no varejo, é a questão do atendimento a clientes.

Portanto, este Saiba Mais tem o objetivo de apresentar conceitos sobre atendimento

a clientes no varejo, procurando esclarecer o leitor sobre detalhes que fazem a

diferença e muitas vezes podem significar o sucesso ou o fracasso do negócio.



A importância do atendimento a clientes



Inicialmente vamos entender por que atender bem os clientes é tão

importante.

Quando um cliente sai de casa para comprar algo, espera receber o melhor

pelo dinheiro que irá gastar. Isso significa que estará analisando o mercado

com bastante atenção, procurando identificar e escolher a empresa que

oferecer as melhores condições para a realização do negócio.

Para ilustrar esse processo, vamos acompanhar dona Francisca na compra

de um livro.

Ela sai de casa de carro em direção ao centro da cidade, procurando uma

livraria. Passa na frente de várias, mas por causa do horário não consegue

estacionar seu veículo. Um pouco nervosa, desiste daquela região e vai até

outra mais distante, pois sabe que lá não terá problemas de estacionamento.

Após parar seu carro, entra na loja e percebe um agradável ambiente, composto

por uma decoração leve, iluminação, climatização e, principalmente, o

sorriso de atenção de um atendente chamado Daniel, que, vindo em sua

direção, se coloca à disposição para auxiliá-la



Appaixonada por livros, dona Francisca faz várias perguntas sobre um determinado

autor, e o atendente, demonstrando pleno conhecimento dos produtos,

explica com detalhes os aspectos das obras disponíveis daquele autor.

Durante a conversa, procura compreender algumas características da cliente.

Itens simples como, por exemplo, outros autores pelos quais dona Francisca se

interessa, por que ela gosta daquelas obras, quando normalmente lê os livros

e outras questões relacionadas ao assunto.

O que Daniel está fazendo é escutando o cliente,

para aprender sobre suas necessidades.

Dessa forma, poderá comunicar-se melhor

com dona Francisca, ampliar suas sugestões

e efetivamente garantir que o produto atenda

às suas necessidades.

Muito contente com as explicações, dona

Francisca não só fica com o livro que a motivou

ir às compras como também com um outro

título que despertou sua atenção durante a conversa com o atendente.

Em seguida, dirigindo-se ao caixa para efetuar o pagamento, Daniel a acompanha

e apresenta a ela a possibilidade de associar-se ao clube de leitores da

livraria. Como sócia ela terá vários benefícios, receberá informações sobre lançamentos

e poderá participar de eventos e promoções da loja.

Dona Francisca se interessa pela proposta e preenche uma ficha de inscrição

do clube. Nessa ficha, insere várias informações, como, por exemplo, quem são as

pessoas de sua família, faixas etárias, hábitos, interesses, hobbies etc.

Após o preenchimento, feito em uma mesinha especialmente destinada

para esse fim, ela vai ao caixa e percebe que a livraria

oferece várias opções de pagamento: cartões de crédito, cheque

e também dinheiro. Realizado o pagamento, a cliente é

acompanhada pelo atendente até a saída, que agradece sua

visita e se despede.

Durante o trajeto de volta para casa, ela pensa no excelente

negócio que fez, apesar de ter tido que andar um

pouco mais. “Puxa vida, encontrei o que eu precisava, fui

muito bem atendida e agora estou participando de um clube

de leitores! Além disso pude pagar da melhor maneira.

Nossa! Nem pensei em pedir aquele descontinho como normalmente

faço em todas as lojas. Mas isso não importa, estou



contente e fiz um bom negócio...”, pensou dona Francisca, já imaginando os

momentos de leitura de seu autor preferido.

À noite, em uma festa de aniversário, ela comentou com vários amigos

sobre a livraria, criando uma imagem positiva da empresa e com certeza

influenciando na decisão futura de compra de outras pessoas.




Analisando a excelência de um atendimento



Vamos agora destacar alguns pontos importantes sobre atendimento a clientes

que essa loja realizou. Tudo começou muito antes da compra de dona Francisca,

quando sua localização foi definida a partir da compreensão do perfil dos clientes

que seriam atendidos.

Como havia grande possibilidade de eles terem carros, optou-se por um local um

pouco mais distante, mas com fácil estacionamento. Sabia-se também que o cliente

de uma livraria aprecia um ambiente propício para a escolha dos livros e, dessa

maneira, foi criado um local bem decorado e agradável, com a sinalização necessária.

O empresário também sabia que os clientes têm vários tipos de personalidade e

treinou a equipe de atendimento para proceder de acordo com essas variações. Um

cliente comunicativo significava que o atendente poderia buscar uma aproximação

dialogada com maior intensidade. Já no caso de um cliente introspectivo o atendente

simplesmente se colocaria à disposição para orientações caso solicitado.

Além disso, em vários momentos do dia-a-dia, o próprio empresário procura

estar na loja em contato com sua equipe e com os clientes, percebendo virtudes e

necessidades de melhoria em vários aspectos do negócio. As questões percebidas

são tratadas em reuniões semanais.

Tudo isso porque o empresário dessa livraria tem a consciência de que um

atendimento de excelência geralmente tem início nos exemplos, na atenção e nas

atitudes das pessoas que dirigem a empresa, especialmente no que diz respeito à

criação de um ambiente interno motivador e de satisfação.

Assim, no caso de dona Francisca, o atendente percebeu de imediato algumas

de suas características de interesse e de seu perfil e assim pôde aproximar-se e

conversar um pouco sobre seu autor preferido. Note que para fazer isso o próprio

atendente precisou conhecer anteriormente os produtos da livraria, para prestar

um excelente serviço de informações. Sua afinidade com livros foi identificada no

processo de seleção, e essa foi uma das principais razões de ter sido contratado.

Perceba como essa seqüência de fatores contribuiu para a excelência no atendimento

de dona Francisca. Esse efeito de encantamento foi imediatamente transformado

em satisfação e em negócios, pois a cliente acabou comprando dois livros.


Mas a coisa não pára por aí. A empresa, ciente da importância de conhecer cada

vez mais as necessidades dos clientes, criou um dispositivo chamado clube de

leitores e convidou dona Francisca para participar. Quando ela preencheu ficha de

inscrição, estava transferindo preciosas informações para a empresa, que as utilizará

para fazer relacionamento e assim tornar-se a referência entre as livrarias da

cidade. Ou seja, sempre que precisarem de uma livraria, clientes satisfeitos estarão

associando imediatamente sua necessidade com a imagem da empresa. E, o que é

melhor, comentando com outras pessoas.

Portanto, dona Francisca irá receber notícias da livraria através de mala direta

e também informações via internet ou por telefone, podendo participar de campanhas

promocionais e recebendo incentivos para novas compras. Imagine quantos

negócios essa empresa poderá fazer nos próximos dez anos somente com a família

dessa cliente.

Completando o processo de atendimento, a empresa ofereceu várias formas de

pagamento a dona Francisca. Podemos dizer que essa livraria está atuando de uma

forma muito competente na sua relação com o cliente, pois, de várias maneiras,

ela procura entender as necessidades dele, direcionando seus processos para oferecer

soluções. Tudo isso de um jeito agradavelmente interessante.



Os aspectos essenciais



Cada empresa tem suas características específicas e, com certeza, seus processos

de atendimento irão refletir essas diferenças. No entanto, existem alguns

aspectos essenciais que, mesmo sendo tratados de maneiras diferentes, devem

ser compreendidos e colocados em prática da forma mais adequada ao negócio.

São eles: a compreensão das necessidades dos clientes, a comunicação durante

o atendimento, a percepção, a empatia e o treinamento. Vamos agora detalhar

cada um desses aspectos


A compreensão das necessidades dos clientes

Compreender o cliente significa entender suas necessidades e as formas como

ele se relaciona com o mundo.

Para isso, as empresas devem obter informações preciosas de diversos tipos,

como vontades, hábitos, possibilidades e, principalmente, expectativas do cliente

em relação ao produto/serviço oferecido. Essas informações podem ser conseguidas

de diversas maneiras: através de pesquisas formais, do contato diário, de literatura

e também de informações disponíveis em entidades relacionadas ao setor, como

associações, sindicatos etc., assim como na internet.


Dessa maneira, conhecer o cliente é a base de tudo, pois é a partir desse conhecimento

que a percepção de oportunidade se consolida e estratégias do negócio

podem ser desenvolvidas. Ou seja, essas informações são tão importantes que influenciam

a escolha de fornecedores, os tipos e as quantidades de produtos e serviços

oferecidos, os canais de comunicação com o mercado, a formação do preço, as

instalações da loja e muitos outros fatores.

Portanto, esta deve ser uma atividade incessante

da empresa, envolvendo todos os empregados,

especialmente a equipe de vendas. Mas

não basta somente obter informações, é preciso

refletir sobre elas para tomar decisões conscientes

e coerentes com os aspectos percebidos.

Muitos exemplos podem ser citados, como o caso

de uma lanchonete localizada próxima de várias empresas

que não aceitava os chamados vales-alimentação,

a principal moeda utilizada pelas pessoas que trabalhavam

na região e que procuravam um local para

almoçar. O resultado dessa política foi a perda de clientes,

que somente retornaram após a mudança na forma de pagamento. Mas essa

mudança só ocorreu vários meses depois, o

que acarretou um período de prejuízos que

poderia ter sido evitado.

Já um exemplo a ser seguido é o de um

empresário que todos os dias ligava para quatro

pessoas: um cliente atual, um ex-cliente,

um potencial cliente e um fornecedor. Assim,

ao final de um ano, teve contato direto com

centenas de pessoas ligadas diretamente ao

seu negócio, entendendo necessidades e identificando

eventuais oportunidades e problemas.

Dessa forma pôde tomar decisões com

maior chance de acertos.

Assim, se você está pensando em abrir um negócio ou já tem uma empresa

estabelecida, deve procurar caminhos para compreender cada vez mais os seus

clientes. Lembre-se que os desejos deles mudam muito rapidamente, o que faz

com que essa atividade seja constante.


A comunicação no atendimento a clientes

A comunicação é um processo inerente ao ser humano. É através dela que o

indivíduo ou grupo interage com outros indivíduos ou grupos, recebendo suas

impressões sobre o que foi comunicado. É algo como um professor perguntar para

sua sala se a matéria que acabou de ensinar foi compreendida.

Portanto, o processo de comunicação é composto de quatro elementos: emissor,

receptor, mensagem e retorno, também conhecido como


feed-back. Além disso,

o processo de comunicação realiza-se por vários meios, principalmente através

da fala, da escrita e da expressão corporal. Através desses meios os seres humanos

interagem com o mundo.

É importante perceber que os meios de comunicação influenciam uns aos outros.

Assim, não basta simplesmente a comunicação verbal ocorrer, pois outros

meios podem fazer com que a mensagem seja compreendida de forma diferente

daquela que se deseja transmitir.

Você pode fazer um teste simples: experimente dizer a palavra sim e ao mesmo

tempo balançar a cabeça para a esquerda e para a direita. Se você estiver se comunicando

como neste exercício, a pessoa receptora ficará em dúvida a respeito do que

você está querendo transmitir. Ela não irá saber se a mensagem significa sim ou não.

É também bastante conhecida aquela frase de um vendedor de geléias que, ao

abordar seus clientes dizia, “Senhor, não quer nada hoje, não?”. Se observarmos a

frase detalhadamente, iremos notar que existem três palavras negativas: a palavra

“não”, citada duas vezes, e a palavra “nada”. Dessa forma, as palavras utilizadas na

frase são contrárias à intenção da mensagem, o que facilita ao cliente a resposta

“não, realmente não quero”.

Dessa forma, para que o processo de comunicação ocorra de forma perfeita, é

preciso completa integração entre os vários meios de comunicação. Uma equipe

de vendas deve saber muito bem esses princípios, no sentido de adotar os melhores

meios para cada situação e assim poder se comunicar bem com seus clientes.

Outro fator importante é a maneira como o ser humano se apresenta ao mundo.

Assim, uma impecável apresentação, traduzida pela utilização de uniformes,

crachás, cabelos penteados e barba aparada para os homens e maquiagem para

mulheres, também influencia o processo de comunicação.

Portanto, comunicação é um assunto a ser tratado freqüentemente com a equipe

de vendas e também com todos os empregados, ressaltando sempre que um

bom negócio começa com uma boa comunicação.


A percepção e a empatia

Outros dois aspectos muito importantes na questão do atendimento ao cliente

são a percepção e a empatia. De forma bastante simples podemos dizer que a

percepção é a maneira como avaliamos uma pessoa, e a maneira adequada de

tratar os clientes é deixar de lado as impressões pessoais e os preconceitos.

Caso isso não ocorra, é provável que uma pessoa seja julgada pela maneira

como está vestida e assim caracterizada pelo atendente que a julgou, que decide

que ela não é cliente para os produtos da loja. Com certeza esse julgamento inicial

irá influenciar na comunicação que será realizada, muitas vezes prejudicando um

excelente negócio.

Já a empatia é a capacidade de colocar-se no lugar da outra pessoa e de ver o

mundo sob seu ponto de vista. Ao colocar-se nessa posição, passa a ser possível

identificar vários fatores que podem ser considerados na realização de uma negociação

positiva.

Outro aspecto importante nessa questão da empatia é a capacidade de escutar.

Escutar significa prestar atenção ao que o outro diz, e não simplesmente ouvir. Se

um atendente de uma loja não escuta o que o cliente diz, como poderá então

captar as informações necessárias ao atendimento de suas necessidades? Esse fator

é fundamental, principalmente nos atendimentos feitos pelo telefone.


O treinamento

Uma pessoa só se torna excelente profissional de vendas se conseguir combinar

experiência e capacitação. Dessa maneira, é preciso debater a questão “atendimento”

com muita freqüência, pois muitas vezes, mesmo inconscientemente, nos acostumamos

com procedimentos que não são os mais adequados para atender aos clientes.

Falhas não podem ocorrer. Pode até ser o décimo cliente do dia para um

atendente, mas para o cliente é a primeira experiência na loja e ela tem que ser

perfeita. Isso significa preparo em vários fatores.

Assim, o treinamento para atendimento a clientes deve abordar aspectos de

comunicação e também de produtos e serviços. Se a loja apresenta uma variedade

de produtos que mudam com o passar do ano, como, por exemplo, uma loja de

confecções, sempre que um novo produto estiver sendo incorporado ao estoque,

essa informação deverá ser passada para toda a equipe de vendas. Isso pode ser

realizado de forma oral ou por escrito, mas tem que ser feito. É inconcebível que

nos dias competitivos de hoje alguém tente vender algo sem conhecer o que está

comercializando. Pode parecer óbvio, mas essa é uma dificuldade presente em

muitas empresas.


O importante é prestar ao cliente todas as informações necessárias para que a

sua decisão de compra seja feita de forma consciente. Além de conhecer os produtos

e serviços oferecidos, a equipe de vendas deve inteirar-se também das promoções

existentes, das formas de divulgação adotadas pela empresa e das opções de

negociação, sempre no sentido de oferecer o melhor negócio ao cliente que está

sendo atendido naquele momento.

Lembre-se que o profissional de vendas contemporâneo não é um tirador de

pedidos, não é alguém que está ali somente para pegar o produto na prateleira,

mas sim uma pessoa importantíssima para auxiliar o cliente em sua decisão de

compra e contribuir para sua satisfação.

Mas para que isso ocorra a empresa deve também desenvolver maneiras de

estimular e motivar seus empregados. Assim, fatores como remuneração, premiação,

incentivos, benefícios, reconhecimento e um ambiente de satisfação devem ser

tratados com muita atenção e zelo, pois contribuem muito para o desempenho de

todos, especialmente daqueles que têm contato com os clientes.


Cuidados no atendimento
 
Como notamos durante a leitura deste Saiba Mais, o atendimento a clientes é

fundamental para o sucesso de uma empresa. Podemos então listar algumas perguntas

que devem receber a atenção dos dirigentes e também dos empregados,

especialmente a equipe de vendas, para que o atendimento supere as expectativas

dos clientes e seja excelente:


As necessidades e os desejos dos clientes são claros para os integrantes da empresa?

Quais são os processos de comunicação da loja com o cliente que permitem a

compreensão desses desejos e necessidades? Com que freqüência são realizados?


Os produtos e serviços oferecidos, bem como a estrutura da loja e as formas de

pagamento, estão adequados aos clientes?


A equipe de vendas conhece os produtos, serviços, promoções e propagandas

em detalhes? E os outros empregados?


A equipe de vendas recebe treinamento constante sobre novos produtos e serviços

e técnicas de atendimento?


Os empregados da empresa trocam informações entre si no sentido de melhorar

cada vez mais o atendimento aos clientes?


Os empregados estão satisfeitos em trabalhar na empresa?
 
Existem procedimentos e atitudes que estimulam os empregados a ser excelentes

(benefícios, incentivos, reconhecimento, remuneração etc.)?


Essas e outras questões devem ser objeto de freqüentes debates e aprendizado.

As respostas a elas, obtidas pelo talento das pessoas segundo as características de

cada negócio, significam passos decisivos para o aumento da competitividade empresarial,

ampliando consideravelmente as chances de sucesso.



Referências Bibliográficas



FREEMANTLE, David.


Incrível atendimento ao cliente. São Paulo: Makron Books, 1994.

RICHARD, F. Gerson.


A excelência no atendimento a clientes: mantendo seus clientes

por toda a vida



. Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 1a ed., 1999.

SCHAAF, Dick.


A nova estratégia do marketing: atendimento ao cliente. São Paulo:

Harbra Editora, 1991.

SEBRAE-SP.


Qualidade no atendimento: a grande diferença. SCOMBATI, Helena

Aparecida; MELLO, Maria Alice Silva Homem de, elab. São Paulo, 1998.



 


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VOCÊ TEM AS CARACTERÍSTICAS DE UM EMPRESÁRIO DE SUCESSO ?



Características do empreendedor
Ter um espírito criativo e pesquisador é uma das qualidades fundamentais a um empreendedor

O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.

Características do empreendedor

Relativas à realização:
 
Características do empreendedor
Ter um espírito criativo e pesquisador é uma das qualidades fundamentais a um empreendedor

O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.

Características do empreendedor

Relativas à realização:

Busca oportunidades e toma a iniciativa
- O empreendedor faz o que deve ser feito antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias.
- Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços.
- Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.

Corre riscos calculados
- O empreendedor avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente.
- Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados.
- Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.

Exige qualidade e eficiência
- O empreendedor encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido, ou mais barato.
- Age de maneira a realizar ações, serviços e produtos que satisfaçam ou excedam padrões de excelência.
- Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo e que atenda a padrões de qualidade previamente combinados.

É persistente
- O empreendedor age diante de um obstáculo significativo.
- Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo.
- Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos.

É comprometido
- O empreendedor faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa.
- Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho.
- Se esmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.


Características relativas ao planejamento:

Busca de informações
- O empreendedor dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes.
- Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço.
- Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.

Estabelecimento de metas
- O empreendedor estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal.
- Define metas de longo prazo, claras e específicas.
- Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.

Planejamento e monitoramento sistemático
- O empreendedor planeja dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos definidos.
- Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais.
- Mantém registros financeiros e os utiliza para tomar decisões.


Características relativas ao poder:

Persuasão e rede de contatos
- O empreendedor utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir pessoas.
- Trabalha com pessoas-chave na posição de agentes para atingir seus objetivos.
- Age para desenvolver e manter relações comerciais.

Independência e autoconfiança
- O empreendedor busca autonomia em relação a normas e controles de terceiros.
- Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores.
- Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio.
 


quinta-feira, 29 de março de 2012

CONTROLE CONTÁBIL GANHA PRÊMIO "THE BEST"



O prêmio “The Best Pesquisas & Publicidade” entrevistou 400 pessoas em Itu de diversas faixas etárias, de ambos os sexos, no mês de Janeiro de 2012 e constatou que o escritório CONTROLE CONTÁBIL é considerado por tais como o melhor na cidade em assessoria contábil. Tal prêmio é um reconhecimento da constante busca pelo aperfeiçoamento, pela excelência no atendimento aos clientes, bem como empenho em ser um verdadeiro parceiro dos mesmos, apresentando sempre novidades e soluções objetivando o crescimento empresarial.

Agradecemos sinceramente a todos os que confiam em nós, e assim nos ajudam a aprimorar a cada dia a qualidade de nossos serviços, representada neste certificado.

segunda-feira, 5 de março de 2012

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SIMPLES NACIONAL: MUDANÇA NA LEI BENEFICIA 500 MIL



No último dia dez de novembro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que amplia em 50% os limites de enquadramento do Simples Nacional, popularmente conhecido como Supersimples. Com a medida, o limite da receita bruta anual máxima para as microempresas ingressarem neste sistema tributário sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e o da pequena empresa passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. Em vigor desde julho de 2009, o teto do Empreendedor Individual (EI) passa de R$ 36 mil para R$ 60 mil. Outra alteração trazida pela nova lei é o parcelamento, em até 60 meses, dos débitos tributários. Cerca de 500 mil empresas que optaram pelo regime do Simples Nacional devem para o governo, segundo dados do Sebrae. Sem o parcelamento elas seriam retiradas do sistema em janeiro de 2012.
Dentre as mudanças, o Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) apresentará novas funcionalidades, como alteração e baixa da empresa, entregas de guias de recolhimento do FGTS, INSS e demais obrigações fiscais. Os empreendedores poderão, de maneira simplificada, solicitar restituições à Receita Federal, caso haja erro ou pagamento indevido.
A partir das alterações, estima-se que 30 mil negócios poderão ser incluídos no programa do Supersimples. A alteração na lei vai beneficiar também quem exporta. Com a nova regra, exportadores quem fazem parte do programa poderão atingir o mesmo valor do faturamento bruto anual no mercado interno. Até então, pequenas e médias empresas que vendiam fora do país não sabiam se valia a pena continuar a investir lá fora, sob pena de perder os benefícios.
De acordo com o Sebrae, o Brasil tem hoje 5,5 milhões de micro e pequenas empresas. Cerca de 3,9 milhões estão cadastradas no Simples Nacional, incluindo 1,6 milhão de empreendedores individuais que exercem atividades como eletricistas, cabeleireiras, costureiras e encanadores.
A partir das mudanças, estima-se que 30 mil negócios poderão ser incluídos no programa, que tem como principal objetivo unificar o pagamento de seis impostos federais - IRPJ, IPI, PIS/PASEP, Cofins, CSLL e INSS patronal - mais o ISS recolhido pelos municípios e o ICMS cobrado pelos estados. As alterações começam a valer em janeiro do próximo ano. A atualização da tabela reduz em 47% os impostos federais pagos por aqueles que optaram pelo Simples.
Bruno Caetano, superintendente do Sebrae-SP, afirma que as modificações são uma conquista. "O Supersimples foi instituído em 2007 e desde então continuava com as mesmas regras. Era preciso atualizá-lo. Muitos empreendedores, com medo de ultrapassar o limite da receita bruta anual e perder benefícios, estavam pisando no freio, o que é contraditório porque o principal objetivo de quem tem um pequeno negócio é expandir. As mudanças vão permitir que as micro e pequenas empresas possam crescer, produzir mais e aumentar a competitividade."
Apesar de reconhecer a importância das modificações, o superintendente afirma que o governo federal precisa investir em outras melhorias. "É importante criar mecanismos de ajuste anual, baseados no PIB. Se o país cresce deve haver repasse a quem contribui. É fundamental eliminar restrições por atividade e ter como único critério de enquadramento o limite de faturamento. O governo poderia, entre outras melhorias, estabelecer o faturamento como base de cálculo do Simples e não o acumulado do ano. Assim, respeitaria a sazonalidade de diversas atividades econômicas. Além disso, seria interessante criar uma faixa de transição de até 10% do teto, mantendo as vantagens do Simples no ano seguinte para quem ultrapassasse o limite".
Fonte: Valor Econômico